LUTO

LUTO

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

É meu!





Não é a chuva fina,
nem o sol que castiga,
é a dor que sinto e não se explica,
quando meu corpo sem o seu fica!

De que me adianta a maciez
do tecido que toca minha pele,
se os meus sentindos buscam é o seu toque,
apesar do tanto que me repele...

Meus lábios entreabertos e generosos,
famintos estão de sentir os seus,
os caminhos do meu corpo esperam impacientes,
desejosos em sentirem os carinhos que outrora foram meus!

Meu querido e desejado amante,
Perceba que já não é todo seu,
sinta em seu cheiro, seu gosto e seu universo,
o quanto, mesmo sem saber, já é meu!


Mel

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