LUTO

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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Falsidade


Quem pode dizer o que é falso
ou verdadeiro?
Pois nenhuma verdade é absoluta,
nenhum mundo é real por inteiro.

Nas batalhas da vida
sempre lutei de peito aberto
podendo fitar os olhos do oponente
enfrentendo-o de perto.

Agora são frases soltas,
em forma de poesia
aquele a quem tanto amei
porque e como eu não sei,
e assim fiquei
olhando para a tela
que nada revela,
então criei
um mundo de fantasia,
no qual o limite já não sei,
doce ironia,
o que será falsidade
ou o que será realidade?
O que é dor ou o que é magia?

Eu sempre fui melissa
menina, mulher,
magoada, mas não amargurada,
insegura, mas não falsa,
fechada, mas amiga
e não há quem diga,
que fui covarde ou desleal,
mesmo os que pensam
que estou fugindo do mundo real.

Ah, meus motivos!
Quem me dera não tê-los
os seres que amo,
quero protegê-los
antes de magoá-los,
prefiro perdê-los.

Tenho um caminho certo,
do qual não me esquivarei,
está chegando perto,
a hora da minha sorte,
a qual destemidamente abraçarei.
Sinto-me forte,
para ir ao encontro da minha amiga,
e receber seu abraço repousante.
Então não haverá mais farsante,
nem falso brilhante.
Apenas, uma recordação distante.


Melissa - 12/12/2006 - 10h13

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