LUTO

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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Simplesmente Mel

Quero ter o direito de escolher meu caminho.
Quero arcar com as conseqüências das minhas escolhas.
Ter a oportunidade de recomeçar em nova estrada, se assim me sentir melhor.
Quero ser a pessoa que dou conta de ser,nem mais, nem menos.
Ser diferente, ou igual, não faz mal.

Quero ser gente.
Gente que chora, sorri, vive.
E que algumas vezes se sente morta, com vida para viver.
Ou viva com morte para morrer.
Quero ser isso, aquilo, ou nada.
Depende o momento, a hora.

Sem cobranças ou julgamentos.
Olhar a vida com olhos de criança e sentir com o coração de adulto.
Sabendo que para cada beco tem uma saída,
para cada lágrima um ombro
e para cada erro um perdão.

Ser anjo ou demônio.
Sem conceitos e preconceitos.
Aceitar o tanto que me é dado.
Perceber o muito que representa.
Dar o que posso, sem me agredir.
Enfim, não ser mais, nem menos.

Da amizade quero a presença amiga
para brincar de gente
me fazer contente e dela ser presente.
Quero sem jeito buscar elogios.
E também elogiar sem censura,
sem mentiras úteis,
sem causas fúteis.

Do homem, quero mais que um parceiro: quero um cúmplice.
Sem espelhos, sem aparências.
Só sentimento e sensualidade.
Dois em um, respeitando a individualidade.
Amado.
Amante.
Hora desejado.
Hora odiado.
Mas sempre esperado.

Da vida, quero lembranças, boas ou não,
mas que construíram histórias.
Da morte quero serenidade no último sopro.
Ir sem arrependimento ou perdão a ser perdoado.
Com o coração manso de quem foi verdade,
metade ou inteira, não importa.
Simplesmente foi...Mel


Melissa-Set/2006

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