LUTO

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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Maldito tempo

Para que tempo?
Quisera dormir.
Não vê-lo passar.
Quisera o poder,
de fazê-lo parar.

Sou sua escrava.
É meu carrasco.
Arrancou de mim,
meus sonhos e
meus anseios.

Não quero mais tempo,
pode extinguir.
Para que existir?
Se o tempo,
tornou-se um contratempo.

Torturou-me.
Fazendo meu sonho diluir.
Simplesmente por falta de tempo,
dolorosamente soube me ferir.

Mel/out/2006

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