LUTO

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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Incompreendida


Já me declarei mundana,
libertina.
Mas tantas vezes estava escondendo,
do medo do seu desamor que me desatina.

Muitas vezes brinquei comigo,
Brinquei com a dor que carrego
E esquecer não consigo.
Mas brincar com os outro, jamais!
Pois perderia a dignidade que prezo demais.

Tenho o maior respeito pelo amor,
Admiro a mulher que sabe amar,
Se tais sentimentos em minha boca soam profanos,
Tenha olhos no coração para julgar.

Sou uma poetisa de muitas histórias,
Vivi muitas vidas em uma só,
Tive chagas abertas na infância,
Revolta na adolescência,
transformando minha vida em quase pó.

Por um tempo me afastei de Deus,
Não entendia tantos desencontros,
Só depois que me vi num leito,
Onde uma aparência que era idolatrada,
desmanchava-se sem nada poder ser feito.

Então fiz minha opção,
Lutei pela vida, embora tenha abraçado a morte.
Hoje olho no espelho e me orgulho,
Não pela beleza valorizada no passado,
mas por enxergar uma mulher tão forte!

Melissa

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